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Introdução ao Teste Remoto de Usabilidade

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Read Time: 5 min

Portuguese (Português) translation by Erick Patrick (you can also view the original English article)

O que é "Teste Remoto de Usabilidade"? Quando o aplicamos e quais seus problemas? Nesse artigo, cobriremos todas essas questões e mais. Aprimore sua tomada de decisão, executando sessões de compartilhamento de tela com usuários reais.

From 200 Character Kit Job on Envato MarketFrom 200 Character Kit Job on Envato MarketFrom 200 Character Kit Job on Envato Market
Ilustração do Kit de 200 Profissionais no Envato Market

Tipos Diferentes de Pesquisa com Usuário

Empresas bem sucedidas realizam, regularmente, pesquisa com usuário, permitindo que tomem decisões que aprimorem a usabilidade e satisfaçam as necessidades do usuário. Google, Twitter e Facebook tem equipes de pesquisa com usuário.

Para iniciantes, pode ser muito confuso–há tantos tipos que é difícil saber o que e quando fazer. Essa tabela ajuda a clarificar as coisas, dividindo a pesquisa com usuário em duas dimensões:


Moderada Não Moderdada
Qualitativa Teste Remoto de Usabilidade
usertesting.com
Quantitativa Rastreio Ocular Análises e testes A/B

Em uma dimensão, temos moderado e não moderado. Moderado é quando entrevistamos e observamos o usuário ao vivo (seja em pessoa ou remotamente). Não moderado é quando usamos uma ferramenta online para definir tarefas que o usuário realizará e faz-se registros, como a taxa de completude das tarefas e feedback do usuário.

Na outra dimensão, temos qualitativa e quantitativa. Pesquisa qualitativa é sobre mergulhar na mente dos usuários e desenvolver um entendimento sobre como eles pensam e sentem sobre o trabalho ou problema que tentam resolver. Quantitativa é sobre mensuração, geralmente empregando métodos científicos e análise estatística.

Uma Perspectiva Mais Ampla

É vital entender que é uma má ideia focar em apenas um quadrante da tabela–fazê-lo é impor limites. Pesquisa com usuário é como uma tocha brilhante em uma sala escura, iluminando apenas um ponto num dado momento. É preciso mover a tocha para ter uma "ideia melhor". Um erro comum em start-ups modernas é focar, meramente, em testes A/B ou multivariados: ferramentas que focam em apenas um quadrante. Com essa abordagem, tem-se várias estatísticas, mas um entendimento diminuto do que motiva os usuários e como projetar as coisas para adequar-se as suas necessidades, engajando-os profundamente, transformando-os em clientes pagantes.

Pesquisa com usuário moderada e qualitativa (o quadrante superior esquerdo do diagrama) é a mais simples, fácil e flexível. Nos anos 1990, ela tinha de ser realiada em um laboratório, com câmeras analógicas e gravadoras VHS no fundo da sala capturando cada ângulo das cameras. Algumas agências ainda tem laboratórios (imagem abaixo) mas hoje em dia não é tão necessário: podemos fazê-lo em notebooks de baixo custo, usando softwares gratuitos, e os participantes podem estar em qualquer lugar do mundo. Essa abordagem é chamada de "teste remoto de usabilidade" e é o assunto desse artigo.

A traditional usability testing labA traditional usability testing labA traditional usability testing lab
Um laboratório tradicional de teste de usabilidade, com vários e enormes equipamentos. Teste remoto de usabilidade ajuda a evitar isso usando seu notebook.

A Lista de Verificação de Teste Remoto de Usabilidade

Aqui está o que você precisará para um teste remoto de usabilidade:

  • Provisão para pagar os participantes (£10-20 cada).
  • Algumas horas para preparar o questionário de recrutamento usando o Typeform ou Google Forms e, então, promovendo o questionário via email ou mídias sociais. É melhor fazê-lo com dez dias de antecedência.
  • Algumas horas para verificar as respostas e convidar os melhores para uma entrevista usando alguma ferramenta de agendamento como powwowapp.com ou calendly.com). É melhor fazê-lo com cinco dias de antecedência.
  • Um dia para executar a pesquisa. Como guia, escolha fazer entre 14 sessões de 20min ou 8 sessões de 40min. Use o Google Hangouts para o compartilhamento de tela e o Quicktime para gravação da tela.
  • Um dia para análise e documentação da conclusão.

Isso parece muito tempo a se investir, mas a conclusão da pesquisa será um bom começo para ideias de design que podemos colocar no roteio do produto ou no plano de testes A/B.

Prós e Contras de Teste Remoto de Usabilidade

Os Prós

Um dos grandes benefícios do teste remoto de usabilidade é ser bem flexível: você pode mudar o plano e criar perguntas de acordo que o executa. Por exemplo: se um participante encontra uma falha épica no projeto de UX que anula aquilo que iria pesquisar, pode-se apenas deixar o resto da entrevista de lado e conversar sobre a falha. Ou se o participante falar sobre um competidor que você nunca ouviu, não há problema em continuar essa conversa por um tempo ao invés de seguir o roteiro da pesquisa. Esse flexíbilidade não é possível com avaliações ou testes A/B.

Screenshot of a typical remote usability testing session Screenshot of a typical remote usability testing session Screenshot of a typical remote usability testing session
Uma sessão típica de teste remoto de usabilidade, via Google Hangouts.

No fim das contas, é um método bem fácil de preparar. Preparamos uma sessão de compartilihamento de tela e gravamo-na, bem como fazemos anotações, enquanto passamos atividades para o usuário realizar (veja imagem acima).

"Não é cirurgia espacial" – Steve Krug

Então, tenha em mente que esse tipo de pesquisa não se restringe a medições, estatísticas e bases de dados. Não há sentido em "ter inveja de dados"–falamos em construir conexões humano-humano com seus usuários e seus pensamentos.

Os Contras

Teste de usabilidade remota tem um lado ruim que você precisa saber. No momento, você só pode fazê-lo, efetivmente, em notebooks e desktops. Aparelhos móveis não são poderosos suficientes para compartilhamento de tela confiável, VOIP e gravação ao mesmo tempo, quem dirá executar outro aplicativo simultaneamente. Há algumas alternativas, mas costumam ser complicadas. Provavelmente, isso mudará nos próximos anos, contudo, por hora, smartphones e tablets estão fora de questão.

Outro ponto negativo é ser muito parecido a teste de usabilidade tradicional, porém não tão íntimo. Se for sortudo de trabalhar em uma cidade onde os usuários estejam próximos, você obterá uma entrevista mais harmoniosa e de melhor qualidade se se encontrar com eles e fizer a sessão pessoalmente. Por isso, alguns profissionais veem testes remotos de usabilidade como um "plano B" quando não podem realizar pessoalmente.

Conclusão

Esse artigo deve ter dado uma boa ideia do que é um teste remoto de usabilidade, quanto investimento é preciso e o que se pode obter dele. Fique ligado em nosso próximo artigo: "Como Conduzir Testes Remotos de Usabilidade" para um guia detalhado em como realizar um desses testes.

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